Jeff Bezos, o homem mais rico do mundo, decolou nesta terça-feira, 20, para sua primeira viagem espacial a bordo de uma nave construída por sua própria empresa, não a famosa Amazon, mas a Blue Origin, voltada ao setor aeroespacial.
O bilionário foi acompanhado de seu irmão, uma astronauta pioneira na aviação e um holandês de 18 anos que pagou passagem.
A excursão, que durou cerca de 11 minutos da decolagem ao pouso, teve início nas instalações da Blue Origin em um terreno extremamente remoto perto de Van Horn, no Texas.
Pouco mais de uma semana após o bilionário Richard Branson se tornar o primeiro civil a viajar ao espaço em um voo suborbital, nesta terça-feira foi a vez do fundador da Amazon se aventurar em um voo também do tipo suborbital a bordo de uma cápsula desenvolvida pela sua empresa de astroturismo.
Sonho de adolescente
Mas seu interesse em explorar novos mundos não surgiu de repente.
Seu fascínio pelo espaço remonta à infância e à adolescência como estudante na Miami Palmetto Senior High, onde foi o orador da turma em 1982.
O que se passava na mente do jovem Bezos, fundador da Amazon e proprietário do Washington Post, que o conduziu a suas últimas aventuras como um bilionário de meia-idade?
Quando Jeffrey Preston Bezos se formou na Miami Palmetto Senior High em 1982, ele tinha grandes planos para mudar o mundo.
O orador da turma, National Merit Scholar e vencedor do prêmio Silver Knight de ciência disse ao Miami Herald que queria “construir hotéis espaciais, parques de diversões, iates e colônias para dois ou três milhões de pessoas orbitando ao redor da Terra”.
Eventualmente, seu grande plano incluía tirar todo mundo do planeta azul e transformá-lo em uma espécie de grande parque.
“Mesmo quando ele estava no colégio, todos os professores que o ensinaram sabiam que Jeff era algo especial e que ele iria a lugares diferentes”, disse o professor de ciências de Palmetto Cullen Bullock, um veterano de 33 anos na escola.
Bezos certamente mudou o mundo, fundando a Amazon.com, o maior varejista da World Wide Web, e criando um modelo para vendas pela Internet.
E na segunda-feira, ele fez o queixo cair novamente com relatos de que comprou o The Washington Post por US $ 250 milhões. Bezos, um dos homens mais ricos do mundo com um patrimônio líquido de mais de US $ 22 bilhões, disse que pretende aplicar sua experiência como comerciante eletrônico a um dos principais jornais do mundo, que tem enfrentado dificuldades financeiras. Com informações da Reuters e Miami Herald.
