O Senado votou na noite de quarta-feira, 8, para derrubar a obrigatoriedade da vacina Covid-19 emitida em ordem executiva pelo presidente Joe Biden para empresas privadas com 100 ou mais funcionários.
A votação final foi 52-48. Dois democratas, os senadores Jon Tester de Montana e Joe Manchin de West Virginia, juntaram-se a seus 50 colegas republicanos na votação para revogar a exigência.
Em setembro, Biden anunciou que orientaria o Departamento do Trabalho a exigir que todas as empresas com 100 ou mais funcionários exigissem que seus funcionários fossem totalmente vacinados ou passassem por testes semanais para Covid-19 e usassem máscaras.
A regra de emergência foi emitida em novembro, para tentar aumentar a taxa de imunização no país e conter a disseminação do vírus e suas variantes.
No entanto, a medida gerou ações judiciais de estados liderados pelos republicanos e empregadores privados, mas também de alguns sindicatos. Os senadores argumentaram que o mandato da vacina é um abuso de autoridade por parte do governo federal e pressiona ainda mais as empresas que já lutam contra uma crise pós-pandemia. Além do fato de que, para eles, as vacinas são uma escolha pessoal e não obrigatória.
No mês passado, um tribunal federal de apelações bloqueou temporariamente as regras da vacina do governo Biden, que estavam planejadas para entrar em vigor em 4 de janeiro. Na última semana, o Tribunal Federal da Geórgia bloqueou temporariamente a exigência do documento para profissionais de saúde em dez regiões: Alasca, Arkansas, Iowa, Kansas, Missouri, Nebraska, New Hampshire, Dakota do Norte, Dakota do Sul e Wyoming.
Os vários processos contra foram consolidados e reatribuídos a um tribunal federal de apelações em Ohio, com muitos esperando o caso acabar na Suprema Corte.
Muitas empresas, no entanto, adotaram voluntariamente medidas de segurança desde o início da pandemia Covid-19 para proteger seus funcionários e clientes e estão avançando com os mandatos de vacinas por conta própria. Com informações da CNN.
