A vacina experimental COVID-19 da Moderna, que combina sua dose original com proteção contra a variante ômicron, parece funcionar, anunciou a empresa nesta quarta-feira, 8.
Os fabricantes de vacinas COVID-19 estão estudando reforços atualizados que podem ser oferecidos no outono para proteger melhor as pessoas contra futuros surtos de coronavírus.
Os resultados preliminares do estudo da Moderna mostram que as pessoas que receberam a injeção combinada experimentaram um aumento de oito vezes nos anticorpos de combate ao vírus capazes de atingir a variante ômicron, anunciou a empresa.
As vacinas COVID-19 de hoje são todas baseadas na versão original do coronavírus. Eles ainda estão fornecendo forte proteção contra doenças graves, hospitalização e morte, mesmo após o aparecimento da variante ômicron super contagiosa - especialmente se as pessoas tomaram uma dose de reforço.
Mas o vírus continua a sofrer mutações rapidamente de forma a escapar de algumas das proteções das vacinas e causar infecções mais leves.
Então os reguladores de saúde dos EUA e a Organização Mundial da Saúde estão considerando se devem solicitar uma mudança na receita da vacina para uma nova rodada de doses de reforço no outono - quando o clima frio e as crianças que retornam à escola devem gerar mais um aumento.
A Moderna disse que seu novo estudo descobriu que um mês após a injeção combinada, os destinatários abrigavam níveis mais altos de anticorpos de combate a ômicrons – e proteção cruzada contra outras variantes anteriores – do que os gatilhos da vacina original. No entanto, os anticorpos diminuem naturalmente, por isso não está claro quanto tempo durará a proteção contra a infecção.
O estudo foi realizado em 437 pessoas e a segurança foi semelhante aos reforços de hoje, disse Moderna. Os resultados foram anunciados em um comunicado de imprensa e não foram submetidos a revisão científica.
Perguntas-chave: Como fazer essa mudança sem perder a forte proteção contínua contra os piores resultados do COVID-19? E qual é a variante certa para segmentar? Após o enorme surto de ômicrons no inverno, os irmãos geneticamente distintos dessa mutação agora são as principais ameaças, incluindo uma que está alimentando o atual estado de saúde dos EUA. onda de infecções.
A Food and Drug Administration marcou uma reunião no final de junho para seus consultores científicos debaterem essas questões e avaliarem os dados dos testes dos fabricantes de vacinas de novas fórmulas em potencial. A Pfizer também está estudando uma vacina combinada, o que os cientistas chamam de vacina bivalente. Fonte: Associated Press.
