Legisladores da Câmara e do Senado da Flórida apresentaram projetos de lei que exigem verificação de antecedentes criminais de funcionários de condomínios. As propostas foram elaboradas em homenagem a Miya Marcano, de 19 anos, que foi morta em seu condomínio em Orlando no início deste ano.
Se aprovado, o projeto de lei, intitulado "Lei de Miya" exige que os proprietários conduzam verificações de antecedentes para todos os funcionários dos apartamentos.
Um dos projetos de lei foi apresentado pelo deputado estadual Robin Bartleman de Weston.
“Esta horrível tragédia ajudou a lançar luz sobre as brechas de segurança que existem, e devemos garantir a segurança de todos os moradores da Flórida em locações multifamiliares”, disse Bartleman em um comunicado. “Todos têm o direito de ter segurança em sua própria casa. “
Uma outra versão do projeto de lei para o Senado foi apresentada pela senadora estadual Linda Stewart (D-Orlando). “A morte de Miya é uma tragédia terrível - que colocou os holofotes sobre os problemas de segurança de apartamentos. Já ouvimos muitas histórias de terror de alguns proprietários que desconsideraram a segurança de seus inquilinos, emitindo chaves mestras para os trabalhadores de manutenção sem executar qualquer verificação de antecedentes. Todos merecem se sentir seguros em suas casas, e estamos esperançosos de que a 'Lei de Miya' ajudará a tornar isso uma realidade", disse Stewart.
A verificação de antecedentes realizada deve incluir uma triagem nacional de registros de antecedentes criminais e registros de predadores e agressores sexuais.
A triagem procuraria crimes envolvendo violência ou desrespeito à segurança de terceiros e permitiria que os proprietários desqualificassem o emprego de indivíduos com antecedentes criminais.
As propostas devem ser analisadas e votadas na sessão legislativa de janeiro.
Assassinato de Miya Marcano
Estudante do Valencia College, Miya Marcano morava no complexo de apartamentos Arden Villas. Ela foi encontrada morta semanas após seu desaparecimento. O suspeito do crime é Armando Caballero, 27, que trabalhava no complexo de apartamentos.
Caballero era a única pessoa interessada no caso e foi encontrado morto por suicídio dias após o desaparecimento da jovem.
Segundo a investigação, ele usou uma chave mestra para entrar no apartamento de Marcano. O funcionário havia demonstrado um interesse pessoal pela jovem, mas ela o recusou várias vezes.
A família de Marcano entrou com uma ação contra a administradora do complexo de apartamentos de Miya. Por meio da Fundação Miya Marcano, a família luta para que a lei seja criada e dê mais segurança para moradores de condomínios. Com informações do canal WSVN.
