O Palmeiras mantém sua perseguição aos líderes do Campeonato Brasileiro. Neste domingo, no Palestra Itália, o time do técnico Emerson Leão superou um adversário direto. Derrotou o Goiás por 3 a 1 e segue na sexta posição, agora com 45 pontos, apenas seis atrás do líder Internacional.
“O jogo foi muito difícil, superamos um grande adversário”, afirmou Leão, contente por seu Palmeiras continuar na briga pelo título. Do lado do Goiás, a derrota causou a queda do segundo para o quarto lugar - permanece com 47 pontos.
O primeiro tempo foi bastante disputado. Cobrados por Leão na derrota para o Santos por falta de atitude no início do jogo, os jogadores do Palmeiras partiram para o ataque desde o primeiro minuto. Com objetividade, quase todos os ataques terminaram com uma finalização para o gol defendido por Harlei.
Foram dez boas oportunidades do Palmeiras. Gioino e André Cunha arriscaram chutes que poderiam se transformar em golaços, mas erraram o alvo. Correa e Marcinho Guerreiro também tentaram, enquanto Warley forçou Harlei a fazer grandes defesas. E quando o goleiro do Goiás não via a bola, a trave surgia como obstáculo, como na cobrança de falta de Juninho.
O Goiás não se intimidou. Ratificou os elogios feitos por Leão antes do jogo. “É o melhor conjunto do campeonato ao lado do Internacional”, chegou a dizer o técnico do Palmeiras. Tinha os alas Paulo Baier, pela direita, e Jadilson, pela esquerda, como as melhores opções para chegar perto do gol de Sergio. Roni finalizou três vezes e até se aproveitou de uma rara falha do zagueiro paraguaio Gamarra.
O time do técnico Geninho poderia ter saído na frente do placar se o árbitro Heber Roberto Lopes interpretasse como pênalti um lance de Daniel sobre Rodrigo Tabata.
Mas, de tanto tentar, o Palmeiras, com justiça, abriu o placar, aos 41 minutos. André Cunha fez boa jogada pela direita. Passou por dois defensores do Goiás e tocou para Juninho. O meia acertou um forte chute, que ainda bateu no travessão de Harlei: 1 a 0.
“Foi muito importante terminar o primeiro tempo em vantagem, porque o Goiás é um time muito difícil de ser superado”, afirmou Juninho, antes de ir para o vestiário.
O ritmo no início do segundo tempo foi bem mais lento. O Palmeiras até foi prejudicado por um erro da arbitragem, ao marcar impedimento erradamente de Gioino, que marcara o gol após bonito passe de calcanhar de Warley. O Goiás quase conseguiu o empate com Rodrigo Tabata, mas Sergio fechou bem o ângulo.
A torcida suportou oito minutos e já exigia a entrada de Pedrinho. Então, Leão mandou o meia se aquecer para entrar no lugar de Diego Souza. Mas antes de sair, Diego Souza fez o segundo do Palmeiras, após cruzamento de André Cunha.
Com a vantagem no placar ampliada, o Palmeiras parou em campo. Passou a errar mais passes e diminuiu a pressão na marcação. Um erro individual de Sergio proporcionou o primeiro gol do Goiás. O goleiro foi para a bola, após cruzamento de Roni, e André Dias aproveitou: 2 a 1.
Leão, que colocara Washington no lugar de Warley, perdeu Gioino, machucado. Aproveitou para colocar Roger e reforçar a marcação no meio-de-campo sobre Paulo Baier, armador das jogadas goianas. Mas os últimos 20 minutos do jogo foram apreensivos para os mais de 19 mil palmeirenses no Palestra Itália.
Pedrinho entrou mal e Washington, apesar de brigador, não tinha sucesso nas finalizações. Com isso, a bola não parava no campo de ataque. Marcinho Guerreiro, Correa e Gamarra se desdobraram para fechar as entradas na área de Sergio.
O alívio palmeirense só veio nos acréscimos do árbitro Wagner Tardelli. De tanto tentar, Washington conseguiu o gol: 3 a 1. Assim, o Palmeiras segue invicto em casa sob o comando de Leão no Brasileiro e está na briga pelo título.