A ex-jogadora Hortência desembarcou no final da manhã desta sexta-feira em São Paulo vinda dos Estados Unidos, onde no dia 9 de setembro, foi imortalizada como integrante do Hall da Fama do Basquete. Afastada já há seis anos das quadras, Hortência se disse surpresa com o tratamento que recebeu dos americanos.
“Sempre que se referiam a mim aqui no Brasil, usavam o termo ‘Rainha’, mas eu nunca me senti assim. Só que desta vez, por causa da maneira como fui tratada lá, me senti mesmo como uma rainha”, disse a ex-jogadora, ao desembarcar no aeroporto de Cumbica, em São Paulo, em entrevista ao programa Redação Sportv. “Estou emocionada com o tratamento que me deram. Fique impressionada, porque não esperava que fosse tudo isso”, acrescentou ela.
Campeã mundial, vice-olímpica, Pan-americana e sul-americana, Hortência é a primeira brasileira a entrar para o Hall da Fama - um museu do basquete mundial instalado em Springfield, Massachusetts, onde nasceu o esporte.
Nas paredes do museu, além de fotos e do uniforme, em uma vitrine, está uma boneca da ex-jogadora e o texto que observa que "assim como Pelé, Hortência é conhecida apenas por um nome, o primeiro, no seu País, tamanha a fama...."
Desde 2002, Hortência figurava no Hall da Fama da WNBA - a liga feminina do basquete norte-americano. Dois anos depois foi indicada também para o hall do basquete mundial, mas acabou fora da lista final.