Uma autópsia encontrou anormalidades cardíacas congênitas no menino de 12 anos que morreu após passear em uma montanha-russa do Disney World, disseram legistas na sexta-feira. A causa da morte, porém, não foi revelada.
Michael Russel, que morava em Fort Campbell, Kentucky, não tinha sinais de ferimentos, segundo o laudo do IML do Condado de Orange, região central da Flórida. Em nota, a legista Sara H. Irrgang disse que ainda serão necessários novos exames para determinar a causa da morte. Russell desmaiou na quinta-feira ao sair do brinquedo Rock'n'Roller com a mãe, o pai e um irmão de 7 anos, segundo os legistas. A atração fica no parque temático Disney-MGM Studios.
O pai de Russell e o operador do brinquedo fizeram massagens cardiopulmonares até que a ambulância levasse o menino para o Hospital Celebration, onde foi declarado morto. Foi a terceira pessoa a morrer em um ano em parques da Disney após visitar uma atração "radical". A turista alemã Hiltrud Bluemel, de 49 anos, morreu em abril, após passear no Mission:Space, do Epcot Center, devido a um derrame provocado por hipertensão.
Em junho de 2005, o norte-americano Daudi Bamuwamye, de 4 anos, também morreu depois de andar no Mission:Space. Assim como no caso desta semana, foi posteriormente descoberto um problema cardíaco não-diagnosticado. O Rock'n'Roller, em funcionamento desde 1999, é uma montanha-russa fechada, cujo trajeto dura 82 segundos, às vezes em formato de parafuso, ao som ensurdecedor da banda Aerosmith. A atração reabriu na sexta-feira, após inspeções de segurança.•