Quatro anos atrás, o submarino nuclear Kursk sofreu uma explosão e ficou preso no fundo do Mar de Barents, matando os 118 tripulantes. Na ocasião, o governo russo recebeu pesadas críticas pela forma como conduziu a crise .
A Rússia pediu ajuda internacional para tentar resgatar um minissubmarino que ficou preso em redes de pesca no fundo do mar com sete tripulantes. O oxigênio deve durar no máximo 48 horas.
Três barcos de guerra do Japão já estão a caminho da Península de Kamchatcka, no extremo leste do país, onde a embarcação está encalhada a 190 metros de profundidade. Dez navios russos foram enviados ao local. Os EUA também devem participar da operação de ajuda.
O minissubmarino da classe Priz , normalmente usada para realizar resgates em grandes profundidades, não possui meios de propulsão próprios e ficou preso no fundo do mar depois de ter se enroscado em redes de pesca.
Na profundidade em que se encontra, a embarcação não pode mais ser alcançada por mergulhadores. Existe a possibilidade de que será preciso baixar outro minissubmarino para os trabalhos de resgate.
A Marinha russa diz que está sendo possível manter “comunicação técnica” com os tripulantes, mas não contato por meio de voz. Acredita-se que nenhum dos sete marinheiros esteja ferido. Quando o acidente aconteceu, na quinta-feira, o minissubmarino estava participando de exercícios militares.
Entre os três navios japoneses está um barco de resgate de submarinos chamado "Chiyoda", que saiu do porto de Yokosuka, perto de Tóquio, informou o Ministério de Relações Exteriores do Japão.
Os outros dois barcos saíram do porto de Hokkaido. "Recebemos um pedido da Rússia e decidimos responder positivamente", disse um dirigente de assuntos russos do ministério. Segundo a agência japonesa Jiji, os barcos japoneses chegarão à Rússia na manhã de segunda-feira, mas a informação não foi confirmada oficialmente.