O velho ditado diz que dinheiro não compra felicidade, mas um estudo apresentado na reunião anual da Associação Sociológica Americana, na Filadélfia, mostrou que aqueles mais ricos que seus amigos, ou seus vizinhos, se sentem mais felizes.
Segundo a pesquisa liderada pelo sociólogo Glenn Firebaugh, da Universidade do Estado da Pensilvânia, a riqueza relativa é considerada mais importante do que a riqueza absoluta.
Os pesquisadores compararam idade, renda familiar total e sensação geral de felicidade de um grupo de americanos entre 20 e 64 anos de idade.
Os resultados mostraram que, quanto mais ricas em relação aos seus parentes e amigos da mesma idade, maior a tendência das pessoas a ser feliz.
Felicidade
"Nós concluímos com e sem controles de idade, saúde física, educação e outros sinais relacionados à felicidade que, quanto maior a renda dos outros, num mesmo grupo de idade, menor a felicidade", disse Firebaugh.
Segundo ele, de acordo com o resultado, é possível concluir que o atual crescimento econômico dos países ricos, como os Estados Unidos, é irrelevante para a felicidade geral.
"Em vez de promover a felicidade geral, o crescimento da renda pode promover uma corrida consumista em que os indivíduos consomem mais e mais só para manter um nível constante de felicidade", disse o sociólogo.
Apesar de a renda ser considerada um fator importante, a saúde física foi apontada como o principal fator de felicidade, segundo a pesquisa.