Uma audiência realizada no dia 4 deu mais detalhes sobre o desaparecimento do brasileiro Vanderlei Szczepanik. As esposas dos suspeitos Valdeir Gonçalves Santos e José Carlos Oliveira Coutinho contaram tudo que sabiam por telefone à polícia.
De acordo com matéria publicada no Omaha World-Herald, as mulheres contaram que os brasileiros torturaram e esquartejaram a vítima, colocando seu corpo dentro de um saco com pedras, e o jogaram em um rio.
As esposas dos acusados moram em Ipaba (MG), e são consideradas testemunhas decisivas no caso do desaparecimento da família Szczepanik.
Vanderlei Szczepanik, a esposa Jaqueline e o filho Christopher, de apenas 7 anos de idade, sumiram sem deixar pistas no dia 17 de dezembro de 2009.
Segundo Chris Spencer, detetive da polícia de Omaha (NE), onde moravam os Szczepanik, disse que a imigração americana está providenciando os passaportes das esposas dos acusados. Elas devem vir aos Estados Unidos para depor contra os maridos. Segundo as mulheres, o assassinato teria sido motivado por dinheiro.
Kevin Ryan, advogado de defesa dos acusados, contestou, dizendo que os promotores não têm a evidência necessária para provar um assassinato. Segundo ele, as evidências apresentadas são ‘extremamente fracas’ e o testemunho, dado por telefone, é concedido por um “fantasma”.
No início de outubro de 2009, a esposa de Coutinho confessou às autoridades americanas que seu marido “odiava Vanderlei e estava bravo com Jaqueline, e que iria matar Vanderlei, junto com Valdeir”. A esposa de Santos não quis falar com os detetives no início, mas depois acabou confessando o que seu marido falou. “Ele disse a ela que eles o esquartejaram, colocaram-no em sacos e colocaram pedras dentro, assim o saco não viria à superfície”, disse o detetive.
O corpo de Szczepanik teria sido jogado em um rio, mas trabalhos de buscas ainda não encontraram nenhum vestígio.
Fonte: Comunidade News
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