Com o título inédito da Copa América e a vaga para o Mundial do Japão, em 2006, assegurada, os jogadores da seleção brasileira de basquete desembarcaram empolgados, nesta quarta-feira, em São Paulo. Garantiram que o grupo está fechado e quem chegar terá de "entrar no clima".
O recado serve para o pivô Nenê, que boicota a Confederação Brasileira de Basquete. Alguns atletas garantiram que ele não fez falta. O técnico Lula Ferreira preferiu nem tocar no assunto. Mas desde já há quem questione se é justo Nenê voltar ao time apenas para o Mundial. "O Nenê estava fora do grupo desde o começo. Temos de falar do Estevam (problemas pessoais) e do Baby (conjuntivite), que tiveram problemas e ficaram fora da Copa, e do Varejão, que se machucou no torneio. Se o Nenê quiser voltar, será bem-vindo. Se não quiser, não fará falta", disse o armador Alex.
O ala Guilherme também foi severo: "Estão falando demais disso. Não é justo com quem jogou. Se o Nenê quiser voltar, vai ter de conquistar seu espaço. O grupo é esse". Para Murilo, na seleção desde 2003, "não tem essa de fazer campanha". "Temos de valorizar quem vestiu a camiseta e foi para o jogo."
Já Tiago Splitter, que atuou como pivô, quer a volta de Nenê. "Para o Mundial, temos de contar com os melhores. O Nenê é muito importante." Leandrinho, amigo de Nenê, também aliviou: "Todo mundo que foi desfalque fez falta."