Depois do anúcio da Igreja Católica da libertação de 52 presos políticos,Guilherme Fariñas desiste da greve de fome.
Guillermo Fariña está na UTI desde 11 de março, quando sofreu um choque hipoglicêmico. Ele anunciou seu protesto em 24 de fevereiro, um dia depois da morte do também dissidente Orlando Zapata, após 85 dias de greve de fome.
O jornalista e psicólogo havia dito na semana passada que só encerraria sua greve de fome quando pelo menos 12 dos 52 presos políticos que, segundo a Igreja, o governo de Raúl Castro aceitou soltar "estivessem na rua".
"Sempre disse que, até que soltem os 12 e a Igreja Católica me informe oficialmente, não vou deixar a greve", disse em conversa telefônica com militantes do grupo Damas de Branco.
"Estou cético", disse, em conversa ouvida pelos jornalistas. "Até que nossos irmãos estejam na rua, não confiamos nas autoridades."

