Carla Prinzivalli Cepollina, de 40 anos, pode ter a prisão decretada pela Justiça caso não apareça na tarde desta segunda-feira (25) no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ela foi intimada para prestar depoimento ao delegado Marco Antonio Olivato e deve ser, em seguida, acusada formalmente pela morte do namorado, o coronel e deputado estadual Ubiratan Guimarães, de 63 anos. O coronel foi morto com um tiro no abdome, no dia 9, em seu residência nos Jardins, na zona sul da capital.
De acordo com a Polícia Civil, depois do interrogatório a acusada será indiciada por homicídio doloso duplamente qualificado (assassinato cometido por motivo fútil e sem oferecer chance de defesa à vítima).
No dia 11, a advogada foi ouvida, informalmente, no DHPP. Depois, prestou dois depoimentos formais. O primeiro, no dia 12, com duração de 12 horas. O segundo foi realizado no dia seguinte. Em todas as ocasiões Carla se mostrou disposta a cooperar com os policiais e não deu depoimentos contraditórios. Ela se defende dizendo que não matou o coronel crime, alegando que quando deixou o apartamento, Ubiratan estava vivo, dormindo.
O promotor Luiz Fernando Vaggione acompanha o desenrolar das investigações. Segundo ele, até o momento, Carla ajudou com os trabalhos da polícia e por isso não foi necessário pedir sua prisão à Justiça. Uma fonte da Polícia Civil afirmou, no entanto, que, se ela não aparecer para depor e ser indiciada, o Ministério Público Estadual pedirá a decretação de sua prisão.