Devido a preocupações em relação à privacidade, os scanners corporais de aeroportos que produzem imagens gráficas de corpos dos passageiros serão removidos dos postos de controle em junho, de acordo com informações do Transport Security Administration (TSA), publicadas pela “CNN”.
Ainda serão usadas máquinas que apresentam um esboço genérico do corpo humano, sem detalhes como na máquina utilizada atualmente. A mudança ocorreu depois da empresa Rapiscan, fabricante do aparelho, reconhecer no Congresso que não poderia cumprir um prazo para instalar um software de privacidade nas máquinas.
Em 2004 e 2005, a TSA tentou diminuir as preocupações com privacidade ao colocar agentes vendo as imagens do scanner em locais remotos, longe de onde os passageiros eram rastreados. Eles também deram aos passageiros o direito a uma revista alternativa. Mas essas soluções não conseguiram apaziguar grupos de controle de privacidade e alguns membros do Congresso, que sentiram que mesmo as duas alternativas poderiam ser consideradas abuso.
Atualmente, a TSA usa as 174 máquinas de vistoria de passageiros em 30 aeroportos, e tem outras 76 unidades armazenadas.

