A relação entre o técnico Emerson Leão e a diretoria do São Paulo caminha a cada dia que passa para uma separação. De um lado, o treinador critica publicamente o planejamento feito para a atual temporada, fala que precisa de reforços e, sempre que pode, dá uma cutucada nos dirigentes. Do outro, a cúpula, além de mostrar descontentamento com a falta de padrão tático da equipe, acusa o treinador de estar forçando a sua saída do Morumbi.
Após a derrota para o Botafogo (4 a 2, de virada), dia 20, no Rio de Janeiro, pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro, a relação parece que só piorou. As informações são do “Globo Esporte”.
Pessoas influentes no clube revelam que o treinador tem uma alta dívida com a Receita Federal e que já teria nas mãos uma proposta para sair do Tricolor e receber um salário maior do que os R$ 250 mil mensais que ganha no São Paulo, além de uma polpuda quantia de luvas. Se for demitido, Leão ainda receberia os salários correspondentes até o término do seu contrato, no dia 31 de dezembro. Entretanto, ele rebate.
“Sabe qual é o problema? Quando perde, precisa arrumar coisa. Quem te falou, falou mentira. Pede para falar isso para mim”, disse ao “Globo Esporte”, reconhecendo que tem pendências financeiras, mas nega que isso esteja influenciando o seu trabalho no comando do São Paulo.

