Com a mudança na concessão de visto para o Brasil – que começou em agosto de 2017 para Austrália e Japão e neste ano para os canadenses e americanos, a autorização obtida pela internet facilitou e provocou um aumento na emissão dos vistos. Segundo a Embratur, nos primeiros 15 dias de fevereiro, houve um aumento de 70% nos pedidos de visto nos Estados Unidos, comparado com o mesmo período de 2017.
Hoje, os Estados Unidos estão em segundo lugar no ranking de turistas que mais visitam o Brasil, perdendo apenas para a Argentina. Anualmente, são 550 mil visitantes americanos, que geram uma receita de US$ 710 milhões.
O visto eletrônico pode ser requerido de qualquer lugar e demora menos que 72 horas para ser processado, por isso os bons resultados. O volume de requisições também foi maior no Japão (26%), na Austrália (57%) e no Canadá (4%), ficando claro que o turista estrangeiro busca países onde encontra facilidades como o visto eletrônico. “O primeiro balanço da medida foi fantástico”, afirmou o presidente da Embratur, Vinicius Lummertz.
A China será incluída em breve na lista de países com acesso ao visto eletrônico para o Brasil, segundo a Embratur. A China tem um potencial enorme. São 130 milhões de chineses viajando anualmente pelo mundo. Pouco mais de 50 mil vem para o Brasil. Temos natureza, cultura, gastronomia. Mas é preciso facilidades para o visto de entrada, maior conectividade e voos mais baratos.
A adoção do visto eletrônico facilitou para estrangeiros irem ao Brasil, mas o contrário continua com o mesmo procedimento e até mais difícil depois das mudanças na política imigratória do presidente Donald Trump. O Ministério das Relações Exteriores informou que não houve simplificação das formas de concessão do visto para quem pretende visitar os Estados Unidos.
Para acessar o visto eletrônico, cliquewww.brazilevisas.com