O Banco do Brasil realizou, no dia 12, o lançamento do Banco do Brasil Americas, novo nome dado à instituição financeira EuroBank, comprada pelo banco brasileiro no início deste ano.
O BB Américas faz parte do mercado competitivo de bancos locais, oferecendo produtos como conta corrente, poupança e cartão de crédito. O público atualmente atendido pela instituição compreende clientes americanos, portugueses, hispânicos e uma pequena parcela composta por brasileiros que a instituição visa aumentar no futuro próximo, com o lançamento de uma campanha publicitária com foco no brasileiro imigrante nos EUA. “O multiculturalismo é um desafio para o BB Americas”, disse o vice-presidente, Jefferson Hammes, em uma coletiva de imprensa ao lado do presidente Leandro Martins Alves.
O lançamento do BB Americas aconteceu em Brickell, Downtown Miami, onde funcionará uma nova agência com previsão de abertura em janeiro de 2013. Já existem três agências do banco no sul da Flórida: Coral Gables, Pompano Beach e Boca Raton.
Recentemente, o BB Americas recebeu a sinalização positiva do Federal Deposit Insurance Corportation (FDIC) para o desenvolvimento de suas operações e a ampliação nos Estados Unidos.
“O BB Americas é um banco independente do Banco do Brasil no Brasil e por isso tem regras diferentes”, explicou o vice-presidente.
Mas o grupo estuda formas de ajudar o brasileiro nos Estados Unidos em tópicos que geralmente preocupam o imigrante, como a construção de crédito e transferências de dinheiro.”Estamos estudando formas de criar uma conectividade entre o banco no Brasil e aqui”, afirmou.
Por exemplo, embora o BB Remessa seja uma entidade separada e uma atividade não bancária, o BB Americas pretende estudar possibilidades de diminuir os impostos pagos para a transferência entre Brasil e EUA.
Outro desafio que o banco pretende solucionar é ajudar o brasileiro que vive no exterior há muitos anos e perdeu a conta bancária, por exemplo. O grupo disse que pretende sensibilizar a diretoria no Brasil quanto às questões enfrentadas pelos imigrantes como o caso da burocracia para a abertura de conta no Brasil.
“É interessante como o brasileiro vê o nosso logo e acha que pode resolver todos os problemas conosco”, conta Jefferson.
