Defesa de ex-brasileira extraditada para os EUA se baseia em violência doméstica
O juiz Andrew Logan apontou que, embora ela não tenha negado o crime, Claudia nunca demonstrou remorso por suas ações, sempre desviando a culpa. Ele acrescentou que ela nunca demonstrou emoção ao falar sobre a morte de seu marido, Karl, e disse acreditar que ela planejou a morte de Karl. Em um memorando de condenação apresentado na quinta-feira, o Promotor do Condado de Trumbull, Dennis Watkins, pediu uma sentença de prisão perpétua com elegibilidade para liberdade condicional após 28 anos. Isso inclui uma sentença de 25 anos com uma especificação obrigatória de arma de fogo de 3 anos. O juiz acatou o pedido e deu a sentença. A recomendação também pedia que ela recebesse crédito pelo tempo em que ficou presa no Brasil, de abril de 2016 a fevereiro de 2018, como parte de um acordo entre o Ministério Público do Condado de Trumbull e o Tribunal de Apelação no Brasil como condição para sua extradição.Primeira brasileira a ser extraditada pode ir para o corredor da morte nos EUA
Durante o julgamento, Claudia se recusou a dar uma declaração e segundo os advogados, ela iria escrever uma carta que poderia ser publicada posteriormente. A família da vítima acompanhou todo o julgamento. O irmão de Karl, Paul, deu uma declaração, dizendo que o crime cometido por Claudia é inimaginável. Ele disse que foi "doloroso e frustrante" que ela tenha fugido para o Brasil, tenha começado um negócio e se casado novamente após o crime "como se nada tivesse acontecido". Claudia terá direito à liberdade condicional depois dos 28 anos da pena cumprida no Reformatory for Women de Ohio, em Marysville, Ohio.Com informações do WKBN 27 First News.