O adolescente Gustavo Haddad Braga, de 17 anos, vive o privilégio de ter de escolher entre se matricular na Universidade de Harvard ou no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Braga, que vive em São José dos Campos, em SP, foi aceito em ambas as instituições americanas, que estão entre as melhores do mundo. Ele recebeu em dezembro a notícia da aprovação em Harvard, e no dia 14 viu que também tinha passado no MIT. Além dele, o cearense João Lucas Camelo Sá, de 17 anos, também já tem vaga garantida no MIT. As informações são do G1.
No Brasil, o jovem Braga também passou nos vestibulares mais concorridos, como o do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Instituto Militar de Engenharia (IME) e para o curso de medicina da Universidade de São Paulo (USP).
Braga ainda aguarda o término da seleção de outras quatro universidades americanas: Yale, Princeton, Stanford e Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech). A previsão é de que o resultado seja divulgado em 30 de março. Ao que tudo indica, ele também deve ser requisitado por essas instituições, uma vez que a seleção é feita com uma mesma prova, o Scholastic Assessment Test (SAT).
Na primeira prova, que traz questões de raciocínio lógico, consideradas mais difíceis, Braga tirou 2.400, a pontuação máxima. Na segunda, onde caem questões específicas do núcleo comum do ensino médio ou de língua estrangeira, o estudante tirou 2.350 pontos. Ambas as avaliações exigem nível avançado de inglês.
"Eram as duas universidades que mais queria. Estou muito feliz, mas em dúvida. Demora para cair a ficha, é o mesmo sentimento de ser aprovado no vestibular. Você vê seu nome na lista, mas não tem do dimensão do que é. Acho que só quando conhecer as universidades, ter o contato físico, vou entender o quão grandioso é isso tudo", diz o jovem.
Ela afirma que não sabe ao certo qual curso vai seguir. "Gosto muito de física e da área de biológicas, talvez junte estas duas áreas."
História com os números
Filho de engenheiros químicos, a ciência e os números sempre fizeram parte da vida de Braga. A história com a Olimpíada de Matemática começou aos 10 anos e em oito anos de carreira ele reuniu mais de 40 premiações dentro e fora do Brasil. Em 2008, conquistou ouro na Coreia do Sul; em 2009 prata no Azerbaijão; em 2010 foi bronze na China e na Croácia, e no passado levou bronze na Polônia e ouro na Tailândia. Braga recebeu também várias medalhas das competições nacionais.

