Dias depois que Thiago Silva foi readmitido pelo UFC e antes de sequer entrar no octógono novamente, a organização cancelou o contrato, depois que sua ex-mulher divulgou imagens gravadas dele supostamente sob o efeito de drogas e segurando uma arma.
Na noite do dia 19, a maior organização de MMA do mundo se pronunciou, declarou ter conhecimento sobre as evidências em vídeo e áudio sobre as ameaças e anunciou oficialmente o fim definitivo do contrato do atleta com o UFC.
Thiago Silva foi demitido de seu contrato em 7 de fevereiro, quando foi preso pela polícia em Oakland Park, acusado de violência doméstica e de ameaçar sua ex-mulher com uma arma de fogo. As acusações contra Silva foram derrubadas pela falta de colaboração de Thaysa Kamiji com as investigações no condado de Broward.
Depois de inocentado, Thiago havia retomado seu contrato com o UFC no início do mês. Dana White, dono da organização, havia declarado, em fevereiro, que o atleta jamais lutaria novamente, mas voltou atrás quando ficou sabendo de sua inocência declarada pela corte de Broward.
Thaysa, que agora vive em Abu Dharib com Pablo Popovitch, disse ao MMAFighting.com que a polícia já sabia que ela deixaria o país, pois teve uma oferta de trabalho. “Eles já sabiam que eu tinha uma oferta de emprego em Abu Dharib e que isso seria uma oportunidade de começar novamente a minha carreira com o homem da minha vida, fazendo o que eu amo”, ela disse.
Ela disse que resolveu mostrar os vídeos depois que Thiago a chamou de mentirosa no “The MMA Hour”. “Eu desisti da ordem de restrição para não ter que voltar para a Flórida e arriscar perder meu emprego, e por isso acabei ajudando Thiago. Mas fiquei muito brava quando ele decidiu abrir a boca. Ele deveria estar me agradecendo, mas as pessoas nunca mudam”, ela disse.