O presidente George W. Bush sancionou nesta quarta-feira (4) uma lei de segurança nacional que inclui recursos para a construção de uma barreira na fronteira com o México a fim de impedir a entrada de imigrantes ilegais.
Frente a uma zona montanhosa do Arizona, estado envolvido amplamente no debate sobre a imigração ilegal, Bush sancionou a lei que destina U$ 35 milhões para a segurança nacional.
Entre as medidas de segurança está previsto a criação de uma barreira de centenas de quilometro ao longo dos pontos mais transitados da fronteira. De acordo com a nova lei serão destinados U$ 1.200 milhões para a construção da cerca.
“Esta lei fará com que este país seja um lugar seguro para seus cidadãos”, avalia Bush na cerimônia.
No México, o porta-voz do presidente Vicente Fox, Rubén Aguilar, fez um prognóstico de que o muro não será construído, devido ao seu alto custo.
“Mesmo com a aprovação da construção, não há recursos e provavelmente não será construído”, disse Aguilar à imprensa.
El lunes, el gobierno mexicano envió una nota diplomática a Washington criticando la votación de la semana pasada en el senado de Estados Unidos por autorizar la construcción de la nueva valla.
Nessa segunda-feira (2) o governo mexicano enviou uma nota diplomática para Washington criticando a aprovação pelo Senado norte-americano da construção de um novo muro.
Na terça-feira, os oitos partidos representados no Congresso do México somaram forças para realizar um acordo que daria ao governo federal todos os meios diplomático à disposição para tentar impedir a construção da barreira.
Bush disse que as medidas de segurança por si só não diminuiria a imigração ilegal. Por isso pediu ao Congresso que aprove um programa para trabalhadores convidados, a fim de trazer de maneira legal novos trabalhadores estrangeiros e oferecer aos cerca de 11 milhões de ilegais a possibilidade de se tornarem cidadão.
“O fundo que o Congresso assinou é muito importante em nosso esforços para assegurar a fronteira e fazer cumprir nossas leis”, disse Bush. “Mas devemos reconhecer também que a implementação da lei, por si só, não funcionará”. O presidente disse também que “necessitamos de uma reforma conjunta que ofereça uma via legal para as pessoas que trabalham aqui por um determinado tempo.”, concluiu.