O mês de setembro tem sido um mês relativamente bom para George W. Bush e os republicanos que se mobilizam para as próximas eleições no Congresso que será realizada em 7 de novembro.
A imagem política do governo não tem seus maiores indíces de popularidade, no entanto nas últimas semanas aconteceu uma certa revitalização tanto nas pesquisas de opinião como na percepção de que as perdas republicanas nas eleições talvez não sejam tão danosas como se temia.
Parte disso deve-se ao sucesso previsto do plano da campanha eleitoral.
A comemoração do 5º aniversário dos atentados do 11 de setembro foi uma ocasião que a o governo e os candidatos republicanos precisavam.
Mudança de foco
Era fundamental mudar o foco dos problemas ocorridos no Iraque para a insistência de que Bush continua sendo o comandante na chamada guerra contra o terror e que os republicanos ainda são mais capazes (ou menos incapazes) do que a oposição democrata para tornar o país mais seguro.
Houve também lances de sorte nesta revitalização governista.
As previsões em relação à economia (confiança do consumidor, baixa salarial, maiores custos do seguro de saúde e menor proteção social) não se dissiparam, mas a curto prazo há alívio num ponto fundamental: a queda expressiva dos preços do petróleo e da gasolina.
Esta semana, o valor do galão de gasolina para o consumidor americano caiu para US$ 2,42, queda de 24 centavos de dólar em duas semanas. Em 11 de agosto, o preço do galão chegara a US$ 3,02.
Ironicamente, parte da queda dos preços é atribuída à diminuição dos temores de um conflito dos Estados Unidos contra o Irã e à ênfase de Bush de que ainda é possível uma solução diplomática na crise nuclear no âmbito das Nações Unidas.