O contraventor Carlinhos Cachoeira foi condenado a 39 anos de prisão pelos crimes de peculato, corrupção, violação de sigilo e formação de quadrilha. As acusações são relativas à Operação Monte Carlo, da Polícia Federal. Cachoeira voltou a ser preso logo após a publicação da sentença, do juiz Alderico Rocha, da 11ª Vara Federal, no dia 7, em Goiânia. A defesa pode recorrer da decisão, de acordo com o “G1”.
O mandado de prisão foi expedido pelo magistrado, que reavaliou a necessidade da prisão preventiva do contraventor, e cumprido pela Polícia Federal. Até então, Cachoeira permanecia em liberdade desde determinação da Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), no dia 21. Ele havia ficado preso por nove meses. Na ocasião, o bicheiro seguiu para Goiânia, onde tem residência, para reencontrar os filhos.
Cachoeira estava em casa quando voltou a ser preso, por volta das 13h. Ele foi levado para a Polícia Federal, em Goiânia, e depois transferido para o Núcleo de Custódia do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, a 20 km da capital.. Operações O nome de Cachoeira aparece envolvido em duas operações da PF: a Monte Carlo e a Saint Michel. A Saint Michel é um desdobramento da Operação Monte Carlo, que apurou o envolvimento de agentes públicos e empresários em uma quadrilha que explorava o jogo ilegal e tráfico de influência em Goiás.
Cachoeira foi preso em fevereiro devido às investigações da Monte Carlo. Já preso, foi expedido um novo mandado contra ele pela Operação Saint Michel. Em outubro, ele obteve um habeas corpus relacionado às investigações da Monte Carlo, mas continuou preso em razão do mandado expedido pela Saint Michel.
Cachoeira ainda é alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Congresso Nacional, que investiga as relações dele com políticos e empresários.
