A produção em larga escala de porcos e frangos modificados geneticamente e reproduzidos pela clonagem está cada vez mais próxima da realidade graças a uma pesquisa na China, país que busca meios de resolver seus desafios alimentícios.
Ao longo de seis anos de estudo, uma equipe de especialistas de importantes instituições oficiais do país reuniu "material genético suficiente" para servir como base para clonar animais geneticamente modificados, que teriam tamanhos maiores que os convencionais, disse seu principal responsável, Li Ning.
"A carne destes animais será comestível sem nenhum problema", manifestou o cientista. No entanto, a responsabilidade de aprovar esses alimentos será do governo chinês.
A clonagem de animais com o objetivo de aumentar a produção não é uma exclusividade da China e, por exemplo, os Estados Unidos investiram grandes quantias neste setor, embora ainda falte uma decisão oficial sobre a segurança para a saúde no consumo destes produtos.
O país asiático, o mais povoado do mundo com 1,3 bilhão de habitantes, se transformou em um dos líderes em pesquisa genética, com a qual pretende resolver, entre outros temas, seus desafios em alimentação e saúde.
Além disso, a China é na atualidade um dos maiores produtores de transgênicos, com o 5% do total mundial, número ainda distante dos EUA (59%) e da Argentina (20%), segundo dados da ONU.