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Arrival,
o novo filme de ficção científica do diretor canadense Denis Villeneuve. O longa acompanha a Dra. Louise Banks, interpretada por Amy Adams, uma linguista experiente, é procurada por militares para traduzir os sinais e desvendar se os alienígenas que estão tentando “invadir” a Terra, representam uma ameaça ou não. No entanto, a resposta para todas as perguntas e mistérios pode ameaçar a vida de Louise e a existência de toda a humanidade. O roteiro desse drama pessoal foi escrito por Eric Heisserer e foi baseado na história Story of Your Life escrita por Ted Chiang. Além de Amy Adams, estão no elenco Jeremy Renner, Forest Whitaker, Mark O’Brien, Michael Stuhlbarg, entre outros.Uma das armas secretas do longa é o diretor de fotografia Bradford Young, que abusa do uso da luz natural, foca intensamente na personagem, e o visual da temática é apropriada e é uma parte vital o tornando tão especial. Mas não é só na fotografia que esse longa tem um toque diferente. Já imaginou alienígenas na África? Eu não até assistir a
Arrival
.Serra Leoa e Sudão são alguns dos lugares mais difíceis de se esperar uma invasão alienígena, mas ambos fazem parte dos 12 locais ou países que os alienígenas visitam no longa. "Uma coisa que foi muito importante para nós foi que não queríamos ver uma espaço nave ao lado da Torre Eiffel. Além disso, quando você menciona Serra Leoa em um filme de ficção científica? ", disse o co-produtor do filme Aaron Ryder. "A África é uma terra gigante, então é claro que eles iriam pousar lá. Não deve ser apenas sobre a cidade de Nova York ou Londres."
Um filme que desencadea elevados debates sobre comunicação, falta de comunicação e errada interpretação, mesmo assim o longa foi excepcionalmente bem escrito. Adaptado do curta de Ted Chiang, Story of Your Life, a trama acompanha Louise Banks, um especialista em linguística que é trazida para se comunicar com a inteligência alienígena que aterrizou no estado de Montana. Há uma nave espacial pairando sobre a América do Norte, mas há também outras em vários locais ao redor do mundo que incluem Sudão, Rússia, Paquistão, China, entre outros. Cada líder mundial tem seus próprios especialistas tentando se comunicar com a tal inteligência alienígena, com resultados distintos. Enquanto a humanidade anda à beira da guerra global, Louise e a equipe que inclui um físico e o Coronel da Inteligência Militar Weber correm contra o tempo para obter respostas.
"Os dozes locais não têm um conexão real. Algo que Denis, o diretor, era muito apaixonado era ter certeza de que havia um elemento sobre os alienígenas que simplesmente não conseguíamos responder. Sabíamos que não podiam ser abertamente políticos ou simétricos, do ponto de vista geográfico. Sabíamos que eles tinham que parecer tão estranhos para nós quanto possível ", acrescenta o roteirista Eric Heisserer.
Os primeiros quarenta minutos deste drama são tensos para a história que se desdobra rapidamente. As doze naves espaciais cinzentas e texturizadas mostraram-se em vários locais ao redor da terra, suspendendo-se no ar com as pontas voltadas para baixo e sem tocar o solo. "É um filme é realmente pensativo", o co-produtor David Linde acrescenta. "Nós vivemos em um momento no tempo onde as pessoas estão realmente lutando para se comunicar, se é a eleição que estamos enfrentando ou Brexit ou a situação dos refugiados. Todos os problemas sérios que estamos enfrentando neste momento, se pudéssemos nos comunicar melhor sobre eles, acho que eles seriam menos assustadores. Você tem que encontrar um lugar comum e, neste caso, se você está indo salvar o mundo, é melhor se comunicar uns com os outros.”

