Tribo de Jah lança nas plataformas de áudio a primeira parte do álbum "Revolvendo as Raízes". Com quase 40 anos de estrada, a banda é a pioneira do estilo no país, já tendo levado seu som para mais de 50 países, sendo a única a se apresentar no maior festival de reggae da Jamaica, o Sunsplash.
Sobre "Revolvendo as Raízes", Fauzi Beydoun vocalista e idealizador da banda, conta que o título por si só propõe, como o nome sugere, uma volta às origens ou uma "mexida" nas suas raízes, já que o grupo se mantém fiel nessas quatro décadas de carreira ao estilo de reggae de raiz, termo que a banda pioneira introduziu no Brasil com seu primeiro álbum "Roots Reggae".
Outro detalhe importante é que os clássicos da banda foram regravados. Sucessos como "Babilônia em Chamas", "Ruínas da Babilônia" e "Não Basta Ser Rasta", estão ao lado de inéditas. "Essas músicas foram gravadas no início da carreira de forma quase artesanal, sem recursos técnicos ou instrumentos de maior qualidade. Por isso, sempre que possível ou a cada novo álbum, a banda faz releituras de alguns desses clássicos com uma roupagem mais atual, com mais recursos técnicos", explica Fauzi Beydoun, que tem como colegas de banda Pedro Beydoun, João Victor Beydoun, Aquiles Rabelo, Netto Enes, João Rodrigues e Rafael Senegala.
Composto por dez faixas, "Revolvendo as Raízes" destaca-se ainda por trazer músicas em inglês e espanhol, além das participações espaciais. "Ruínas da Babilônia", por exemplo, conta com Rodrigo, vocalista da banda Mato Seco. E já chega com clipe, disponibilizado no canal do YouTube da Tribo de Jah. Entre as inéditas, está "Fardo Pesado", conta com a participação da cantora maranhense Joy. Canções em inglês, que Fauzi compôs há mais de 30 anos e ainda se mostram atuais, também fazem parte de "Revolvendo as Raízes". Na voz de Pedro Beydoun, "It A Go Dread" traz o linguajar jamaicano, em uma abordagem quase apocalíptica da situação atual no mundo.
"Revolvendo as Raízes" será apresentado em três partes até o final de 2023.