A aversão em comprar uma roupa sem vê-la de perto ou experimentá-la já não existe para muitos consumidores norte-americanos. Cerca de 10% das pessoas compram roupas e sapatos pela internet e as vendas online atingiram a “massa crítica”, diz a agência Moody’s. Ou seja, as vendas chegaram a um ponto em que as lojas físicas que não redirecionarem seus investimentos para o mundo online deverão ficar para trás.
Compra online II
A Moody’s estima que o mercado online de roupas e sapatos nos EUA venha a movimentar mais de $40 bilhões de dólares neste ano e atinja os $45 bilhões de dólares em 2014. Não é a toa que a Amazon, a maior cadeia de varejo que opera exclusivamente online nos Estados Unidos, decidiu entrar no setor de moda no ano passado. Essa mudança de comportamento se deve às políticas que facilitam devoluções e à confiança dos consumidores nos tamanhos e nos estilos de algumas marcas, o que permite que comprem produtos sem experimentar primeiro.Aplausos, de pé!
Enquanto no Brasil o pessoal ainda pulava Carnaval, por aqui, na noite do dia 12, Obama soltou o verbo e anunciou novas medidas no sentido de reforçar a economia local e ajudar a reduzir o déficit e o desemprego, hoje em 7,9%. Mas o momento mais aplaudido da noite foi quando falou da reforma do sistema de imigração, privilegiando estrangeiros formados em ciências e tecnologias e quem imigrou na infância. Determinada pela Constituição, a prestação de contas anual do presidente ao Congresso foi muito bem vinda pelos brasileiros que moram aqui e ainda esperam pela legalização.Menos comida
Pressionadas não apenas pela demanda dos consumidores, mas também pelas regulamentações federais, que entrarão em vigor em breve e exigirão que informem o valor calórico dos pratos em seus cardápios, cadeias de restaurantes dos Estados Unidos começam a oferecer opções mais saudáveis de pratos e reduziram o tamanho da porção. E os preços, será que serão reduzidos também? Não necessariamente!Menos comida II
Os proprietários de restaurantes descobriram que essa ideia os beneficia financeiramente. Além de contribuir para a saúde dos fregueses, as porções menores são o primeiro passo para reverter a tendência de empilhar no prato mais comida do que uma pessoa precisa por refeição. E olha que isso já foi sugerido quase três décadas atrás.Samsung é ‘dez’
A Samsung está tendo sucesso onde outras empresas de tecnologia tentaram e fracassaram: ser tão “dez” quanto a Apple. A companhia coreana tem usado uma combinação de proezas de engenharia, capacidade industrial e esperteza de marketing para criar smartphones que podem rivalizar com o iPhone tanto em faturamento quanto em encanto. Líder do mercado de smartphones, anunciou que seu lucro do quarto trimestre subiu 76% ante um ano atrás, um nível recorde, graças ao fortalecimento das vendas de smartphones, inclusive a linha Galaxy S. A versão mais recente é considerada comparável ao iPhone tanto em design quanto em funções técnicas.O maior temor da Apple
No terreno da Apple reacendeu-se o temor quanto à demanda por seu iPhone 5, depois de anunciar que o lucro no trimestre dos feriados de fim de ano ficou estável. O iPhone 5 foi lançado em setembro, quando a Samsung havia acabado de iniciar uma campanha de marketing agressiva nos EUA, incluindo um comercial de TV que gozava do iPhone 5. A artilharia de marketing ajuda a Samsung a ampliar a liderança de mercado. A estimativa é de que a coreana tenha 28% do mercado mundial de smartphones, acima dos 20% de um ano antes. Já a fatia da Apple não subiu tanto, tendo passado de 19% em 2011 para 20,5% em 2012.Biblioteca virtual
Mais um sinal do avanço da tecnologia no dia-a-dia das pessoas já pode ser visto no condado de Bexar, no Texas, que abrirá nos próximos meses uma das primeiras bibliotecas públicas dos Estados Unidos completamente virtuais. É um tipo de banco de informações onde as pessoas poderão acessar livros fazendo o download em seus próprios equipamentos ou pegando emprestado esses aparelhos eletrônicos.
