Um menino de três anos foi vítima dos próprios pais adotivos e morreu no Ohio após ser trancado em um depósito durante dois dias, para que os pais participassem de uma reunião familiar.
Ao voltarem para casa e verem que o garoto estava morto, Liz e David Carroll queimaram seu corpo e disseram à polícia que a criança - que apresentava problemas de desenvolvimento - havia desaparecido.
O suposto desaparecimento foi relatado no início de agosto.
No entanto, uUma denúncia realizada por meio de um telefonema anônimo informou a polícia da morte do garoto e relatou o local onde estaria o corpo. Agora, o casal é acusado de homicídio culposo, ocultação de cadáver e maus-tratos a menor de idade, entre outros crimes.
O desaparecimento do menino, cuja busca mobilizou muitos voluntários, se revelou um episódio bem mais dramático, que causou o questionamento dos critérios usados pelos serviços sociais nos Estados Unidos para selecionar os casais aos quais entregar crianças em adoção.
Muitos casais se oferecem para receber os órfãos atraídos pelas ajudas financeiras oferecidas pelo governo, sem depois garantir às crianças a eles confiadas os tratamentos adequados.
Morte
O casal teria encontrado o garoto morto em 4 de agosto, voltando da visita aos parentes. Depois de queimar seu corpo, eles esconderam seus restos em uma chaminé de pedra abandonada em uma área rural, recoberta por uma densa vegetação.
Em 15 de agosto, Liz e David denunciaram à polícia que o menino tinha se afastado deles durante um passeio no parque, aproveitando-se de um mal-estar da mãe.
O casal está preso. O juiz Joe Deters, que cuidará do caso, afirmou que "nem mesmo um cachorro deve ser tratado deste modo". A expectativa é que o casal seja condenado.