Regiões com vegetação de savana temperada herbácea, com a presença de capões de arbusto e árvores de pequeno porte apresenta um clima inerente às prolongadas secas, com elevadas temperaturas e umidade de ar desértico. No período de chuvas, a vegetação cresce num ritmo acelerado, secando na mesma velocidade após findado o período de chuvas.
Num processo rápido também tem sido registrado a diminuição das regiões de savana da África, segundo dados publicados em 2012, em cinquenta anos, as savanas africanas e seus leões registraram redução de dois terços. Os dados são pertencentes à Universidade Duke, no Reino Unido.
Segundo as pesquisas, apenas 32 mil leões viviam nas savanas africanas, em 1960, eram mais de 100 mil leões, uma queda de 68%. A redução ocorreu, principalmente, na área extrema da África ocidental.
Nessa regiões houve intenso crescimento das populações humanas nos últimos trinta anos. Na África ocidental há apenas 500 leões. A pesquisa foi publicada pela revista “Biodiversity and Conservation”.
Em meados do século XX, a savana africana era um ecossistema um terço maior do que o território continental dos Estados Unidos; em 2012, só restaram 25% da abrangência anterior. Além do crescimento demográfico, a mudança no uso do solo e o desmatamento também intensificaram a destruição das savanas.
Por meio de imagens de satélites e do Google Earth, os cientistas elaboraram um mapa com áreas ainda favoráveis à sobrevivência dos leões, incluindo a densidade demográfica de população humana e estimativas da população de leões. Considerando 67 extensões de savana distribuídas pelo continente, somente 10 possuem áreas com altos níveis de sobrevivência para o leões, na maioria, são áreas situadas em parques nacionais.
Em outra pesquisa publicada na revista “Science”, cientistas franceses haviam informado que as savanas africanas foram formadas a partir da destruição de antigas florestas tropicais há 3 mil anos. Essa destruição poderia ter sido de origem natural, a partir de uma intensa mudança climática na Terra, mas os mesmos cientistas estimaram que para tal grandeza de transformação no ecossistema ocorrer seria necessário a intromissão da ação humana. As conclusões foram alcançadas a partir de análises sobre sedimentos marinhos a 914 metros de profundidade no estuário do Rio Congo.

