A 14ª Cúpula de chefes de Estado e governo do Movimento de Países Não-Alinhados (Noal) teve seu início, nesta sexta-feira (15), em Havana (Cuba) sem a presença do ditador cubano, Fidel Castro, e sob a chefia de seu irmão Raúl.
O encontro começou com um discurso do chanceler cubano, Felipe Pérez Roque, no qual abordou a melhora no estado de saúde de Fidel, embora tenha explicado que os médicos não permitiram o presidente liderasse a reunião.
O delicado estado de saúde de Fidel, como conseqüência da intervenção cirúrgica à qual foi submetido em julho, impediu-o de atuar como anfitrião da cúpula, que reúne representantes de 116 países, a maioria do Terceiro Mundo.
Seu irmão e presidente interino de Cuba, Raúl Castro, atua como anfitrião da reunião, que congrega mais de 50 governantes e dezenas de delegações oficiais, o secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Kofi Annan, e os presidentes de Venezuela, Bolívia, Irã e Paquistão, entre outros.
No final da cúpula, sob o lema "Um mundo melhor é possível", está previsto que os líderes emitam amanhã uma condenação de Israel, seu apoio a que o Irã desenvolva energia nuclear com fins pacíficos e o respaldo aos governos do venezuelano Hugo Chávez e do boliviano Evo Morales.