O líder da Minoria, deputado Jose Carlos Aleluia (PFL), qualificou de terrorismo eleitoral do presidente da República e do Partido dos Trabalhadores os boatos de que haveria privatização de empresas como Petrobras, Correios e Banco do Brasil, em caso de vitória de Alckmin (PSDB). Aleluia lembrou que não foi o atual governo o criador do Bolsa-Família, programa que, segundo ele, foi instituído pelo PFL e teve o nome modificado.
Para o deputado Julio Semeghini (PSDB-SP), o debate na TV Bandeirantes foi proveitoso para esclarecer esses boatos. Ele defende que o atual governo deveria “estar preocupado em retirar os Correios das páginas policiais”.
A deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC) disse estar decepcionada com a postura do candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, no debate: “Fiquei assustada com sua deselegância”. Para ela, o ex-governador paulista não dispensou a Lula o tratamento devido a um presidente da República.
Carlos Batata (PFL-PE) avaliou que o debate serviu para mostrar à população que o segundo turno terá como foco a discussão em torno da ética e da responsabilidade social e econômica. Ele explicou que o presidente da República deve muitas explicações aos brasileiros, pois teve cinco ministros denunciados em escândalos de corrupção.
Vicentinho (PT-SP), que também comentou o debate, criticou as ações do PSDB na área de educação. Ele afirmou que o “operário” Lula fez pelo País o que o “doutor” Fernando Henrique não fez.
Segundo Vicentinho, nos últimos 12 anos São Paulo introduziu no ensino fundamental uma metodologia que faz com que os estudantes passem de ano automaticamente. Ele lembrou que o presidente Lula criou o Fundeb, disponibilizando R$ 4,5 bilhões para o ensino básico.
Para Luciano Zica (PT-SP), o povo mais simples viu a “arrogância e a farsa” representada pelo candidato tucano. Zica avaliou que Alckmin representou a mentira no debate, “ao ignorar a origem dos sanguessugas e vampiros que passaram pelo Governo FHC”.
Agência Câmara