O presidente Donald Trump aceitou o convite do líder daCoreia do Norte, Kim Jong-Um, para uma reunião de cúpula bilateral “no lugar e momento que se determine” e ambos os governos estão acertando a data provável para o mês de maio. Será o primeiro encontro direto entre os mandatários de ambas as nações.
A solicitação foi transmitida aos Estados Unidos por um emissário sul-coreano que se reuniu com Kim Jong-un na terça-feira passada em Pyongyang. Na mensagem, o Líder Supremo do regime norte-coreanooferece a desnuclearização do país e a suspensão dos testes nuclearese balísticos.
Trump disse na última quinta-feira, 8, que concorda em se reunir com Kim Jong-um. Pelo Twitter, Trump disse que "Kim Jong Un falou sobre a desnuclearização com os representantes sul-coreanos, não apenas um congelamento. Além disso, nenhum teste de mísseis pela Coreia do Norte durante esse período. Grandes progressos estão sendo feitos, mas as sanções permanecerão até que um acordo seja alcançado. Reunião sendo planejada!", escreveu.
O anúncio foi feito pelo enviado sul-coreano Chung Eui-yong na própria Casa Branca. Trump preparou seu pronunciamento anunciando que seria algo “muito importante”, mas não entrou em detalhes.
A notícia do encontro surpreendeu chefes de estado e governantes que, até pouco tempo, assistiam os dois líderes trocarem ameaças e insultos publicamente.
Ambos demonstraram nos últimos tempos o imenso poder do eixo Pequim-Washington. Em sua estratégia para frear a corrida armamentista de Pyongyang, a Casa Branca brandiu seu poderio militar e exibiu uma retórica pré-bélica extremamente áspera.Somou a isso uma escalada de sançõesem que o apoio da China, que absorve 90% das exportações norte-coreanas, acabou sendo determinante.
Com informações da Reuters.
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assessor de segurança sul-coreano, Chung Eui-yong encontra Kim Jong-un foto REUTERS -