A Interpol emitiu, no dia 12, um alerta internacional pela fuga do nacrotraficante Joaquín “El Chapo” Guzmán, chefe do Cartel de Sinaloa, na noite anterior, da penintenciária Altiplano I, no Estado do México. Além do alerta, que significa “uma solicitação de apoio” a todos os policiais da Interpol em mais de cem países, “há um aviso migratório em todo o México para detectar em centrais de caminhões, aeroportos e portos marítimos” a possível presença do traficante.
Guzmán, que estava preso desde fevereiro de 2014, escapou por um túnel de 1,5 quilômetro que ligava um banheiro do presídio a uma casa próxima. Esta foi a segunda fuga do criminoso de uma prisão de segurança máxima - a primeira ocorreu em janeiro de 2001. Durante 12 meses, o cartel de El Chapo, planejou estrategicamente sua fuga, segundo o site mexicano “Animal Politico”. Em uma montanha em Almoloya de Juárez, no estado do México, o traficante foi recebido por um grupo de homens, que tinham em mãos roupas, comida, além de um veículo.
Minutos depois, o líder do cartel de Sinaloa saiu a toda velocidade em um carro rumo a Toluca, capital do estado, e depois para a área de Luvianos, no estado de Guerrero. Autoridades descartaram a possibilidade de que ele tenha fugido via aérea. A casa onde está o túnel encontra-se entre três residências visíveis com uma distância de até 700 metros. As autoridades federais levantaram a hipótese de que o grupo de El Chapo ameaçou as três famílias do bairro de Santa Juanita e moradores de Santa Juana, um lugar que está ao lado da estrada por onde chegavam os trabalhadores e por onde escapou o traficante. Fonte: EFE e O Globo.
