A modelo Gisele Bündchen já tem a altura, beleza e charme necessários que a levaram ao sucesso. Mas não foi somente a beleza que fez com que a gaúcha fosse bem mais além que as outras top models. Ela construiu um império e se tornou a 89ª mulher mais poderosa do mundo em 2014, com uma fortuna avaliada em $427 milhões de dólares, segundo a Forbes, aos 34 anos.
Qual o segredo que fez com que a übermodel - palavra criada apenas para separá-la da classificação das supermodelos ‘normais’ – conseguisse capitalizar de forma tão impressionante os ganhos sobre sua imagem, sem torná-la popularesca ou ‘fashionista’ demais? Quem está por trás disso, além, claro, do talento de Gisele, é o seu pai e principal mentor, Valdir Bündchen.
O sociólogo é empresário, pós-graduado em Gestão e Marketing, além de ser autor de livros sobre planejamento estratégico profissional e realizar palestras motivacionais. Em 2013, ele lançou um livro escrito em parceria com o filósofo e jornalista Jacob Pétry, intitulado “Singular - O poder de ser diferente”, no qual ele tenta mostrar como é possível transformar habilidades pessoais em ferramentas de sucesso. Segundo o autor, em tempos de comportamento massificado, é preciso que as pessoas aprendam a valorizar sua singularidade. Essa foi uma das principais lições que o pai de Gisele deu para que a filha conduzisse sua carreira internacional. “Gisele focou nas características dela, no que sabia fazer de melhor. E fez”, afirmou Bündchen. “Gisele é o exemplo complete de uma pessoa que apostou em sim mesma”.
Singularidade
Ele dá como exemplo as empresas Apple, McDonald’s e Netflix, que segundo ele, percorreram o caminho da singularidade. “Todas souberam lidar com os problemas concorrenciais que encontraram, resolvendo-os e partindo para outro patamar de desafios. Elas deram um novo encaminhamento para as dificuldades de mercado de seus setores, transformando-as em oportunidades. Por isso são empresas de sucesso. E o comportamento delas, de certa forma, deve inspirar pessoas que também precisam vencer obstáculos para mudar de patamar”, finaliza Bündchen.

