O embaixador dos Estados Unidos na Líbia, Christopher Stevens, morreu durante um ataque que um grupo de homens armados, supostamente ligado ao ex-líder Muamar Kadafi, lançou, no dia 11, contra o consulado em Benghazi. De acordo com informações da “Reuters”, o ataque se deu em em protesto por um vídeo no qual supostamente os EUA ofendia o Islã, o que foi confirmado pelo vice-ministro de Interior para o Oriente da Líbia, Wanis al Sharif.
Al Sharif explicou que, além do embaixador, que tinha viajado a Benghazi desde Trípoli, no dia de sua morte, morreram outros três funcionários americanos da embaixada, dois deles membros da segurança que tentaram controlar a situação e foram baleados. O responsável líbio acrescentou que os corpos das vítimas e os trabalhadores da missão diplomática estão sendo transferidos para Trípoli.
“Haviam granadas lançadas por foguetes, o que mostra que havia forças que exploravam isso. Eles são resquícios do (antigo) regime”, disse Sharif. Ele insinuou que os agressores poderiam estar agindo por vingança pela extradição do ex-chefe da inteligência de Kadafi, Abdullah al-Senoussi, da Mauritânia este mês.
Segundo declarações do responsável da Alta Comissão de Segurança em Bengazi, Fawzi Wanis, ao canal de televisão catariano “Al Jazeera”, o embaixador morreu por asfixia, como consequência do incêndio que explodiu no edifício.
“Nós vamos trabalhar com o governo líbio para levar justiça aos assassinos que atacaram nosso pessoal”, disse Obama, na Casa Branca, em Washington.