No histórico das emissões de gases de efeito estufa no planeta Terra, os EUA são indicados como o país que mais emitiu a nossa atmosfera, porém, a China alcançou a segunda posição nos últimos anos, e as emissões de outras economias emergentes como Índia, Rússia e Brasil também se intensificaram, gerando um novo debate a respeito das necessidades de cortes de emissões em economias em desenvolvimento, antes isentadas de qualquer compromisso.
Porém, a responsabilidade sobre as economias em desenvolvimento tem sido menor, pois suas emissões permaneceram abaixo das emissões registradas nos países desenvolvidos. Segundo dados de 2005, o Brasil figurou na quarta posição entre os grandes emissores de gases de efeito estufa, incluindo atividades como o desmatamento. No ano de 2006, a China ultrapassou os EUA com 1,66 bilhões de toneladas de carbono, se tornando a líder de emissões pela queima de combustível fóssil.
Em meados dos anos 2000, os 20 primeiros países da lista de emissões de gases de efeito estufa representam 77,4% do total das emissões mundiais contabilizadas a partir da queima de combustível fóssil, alterações no solo e desmatamento. Na maioria dos casos, a maior parte das emissões de queima de combustível serão provenientes dos países industrializados, segundo dados do Programa Ambiental da ONU.
Entre novembro e dezembro de 2012, foi realizada a COP 18, reunião das partes Congresso Anual de Mudança Climática da ONU, em Doha, Catar. Segundo dados na UNEP (Programa Ambiental da ONU), as questões climáticas têm caudado maiores danos ao planeta. Em 2012, as emissões de gases do efeito estufa somavam 50 GtCO2e (gigatoneladas de equivalente de carbono), 20% a mais do que o registrado no ano de 2000, e 11% acima das metas que o planeta precisa atingir em 2020, para que as temperaturas globais não superem 2°C no século XXI.
Ainda na COP 17, realizada em Durban, África do Sul, segundo dados da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), os países emergentes pertencentes do grupo BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) registraram aumento de suas emissões, entre 1970 e 2011, de 30% para 40%. Em consequência do uso de fonte de energias não renováveis, as emissões em todo o planeta crescerão 70% até 2050, aprofundando as nocivas consequências ao clima do planeta.
