Uma mulher preta, catadora de recicláveis e que foge de um relacionamento abusivo carregando seus pequenos filhos pelas ruas de São Paulo. O novo filme da diretora Anna Muylaert, A Melhor Mãe do Mundo, que será exibido neste mês de julho no Festival de Cinema Sul Americano de Bonito (Cinesur), conta a história de Gal, mas é também um retrato de muitas mães espalhadas pelo mundo.
Estrelado por Shirley Cruz e Seu Jorge, o filme fez sua estreia mundial no Festival de Berlim e, desde então, vem emocionando plateias e acumulando importantes prêmios de roteiro, filme, fotografia, edição e atuação.
Ela é a mãe genuinamente brasileira, apesar de tanta identificação com o filme nos festivais mundo afora.É a mãe que está à flor da pele em todos os sentidos positivos e negativos. Ela é a leoa, a onça, a que carrega os filhos e o mundo nas costas. A que ama incondicionalmente, descreveu a atriz Shirley Cruz, em entrevista à
Agência Brasil.
Em meio aos desafios da falta de moradia, essa mãe vai transformando a fuga em uma grande aventura para proteger os filhos da dura realidade de sua casa e das ruas.
O filme trata da violência doméstica, mas transforma-se em uma jornada de coragem e resistência, impulsionada pelo instinto de proteger a infância e manter a esperança em seus filhos.
