Tambores e cantos marcaram a abertura da 14ª edição do Festival Artes Vertentes. O cortejo, conduzido pelo Congado Nossa Senhora do Rosário e Escrava Anastácia, preencheu as ruas de Tiradentes convidando quem por ali estivesse para conhecer a programação que ocupará os centros culturais da cidade nos próximos dias. Serão 54 atividades entre exposições, exibições de cinema, apresentações de teatro, de música e de literatura. A edição deste ano tem como tema Entre as margens do Atlântico, propondo um diálogo entre três continentes intimamente ligados pela história: América, África e Europa.
A programação de 2025 também faz parte da Temporada da França no Brasil, que ocorre até o final do ano em 15 cidades brasileiras e tem como objetivo aproximar os dois países por meio da cultura.
Responsável por conduzir a abertura do Festival, na noite dessa quinta-feira (11), Claudinei Matias do Nascimento, o Mestre Prego, ressaltou que a congada representa a força do povo negro e, mais do que isso, lembra as 22 mil pessoas escravizadas que foram obrigadas a trabalhar na região. Fico muito feliz de ser convidado para o Festival, para fazer a abertura por meio do toque do tambor, que representa a nossa força e a nossa comunidade, do povo negro, que trabalhou essas terras, disse.

