Um homem armado fez seis meninas como réfens em uma escola secundária de Bailey, Colorado, nesta quarta-feira (27). As meninas foram usadas como escudos humanos. O rapaz acabou matando uma delas e se matou no momento em que uma equipe de agentes entraram no edifício.
O homem, entre 30 a 50 anos, foi encurralado com as reféns em uma sala de aula do segundo piso. Durante as negociações liberou quatro delas, uma de cada vez.
Logo após a constatação da invasão, outras escolas da região foram colocadas em alerta, o que significa que os alunos não teriam permissão para ir para casa até que os diretores dissessem que era seguro. A escola vizinha de Fitzsimmons também foi esvaziada após os supostos tiros.
Negociações
O oficial de polícia, Fred Wegener do Condado de Park disse que as autoridades decidiram entrar na escola depois que o suspeito suspendeu as negociações e fixou um prazo. Disse também que o suspeito havia ameaçado as meninas durante as quatro horas que duraram as negociações.
A criança ferida foi transportada em estado grave para um hospital de Denver, a 55km, mas foi declarada morta, disse uma porta-voz do hospital, sem dizer o nome da vítima. A última réfen, ilesa, conversava com as autoridades.
Até o momento não foi divulgado a identidade do pistoleiro.
A invasão
Centenas de estudantes foram retirados da escola Platte Canyon logo após a invasão, quando dois supostos tiros foram efetuados pelo atirador. "Eu não sei que barulhos foram aqueles", afirmou Jan Howard, secretária da escola.
Depois dos disparos estudantes foram levados para um local seguro, mas muitos pais não puderam buscá-los imediatamente porque a principal avenida da cidade foi fechada pela polícia
Pais de alunos pressionavam autoridades por mais detalhes, mas obtinham poucas informações a respeito dos filhos. Bill Twyford, cujo filho de 15 anos estuda no local, disse ter recebido uma mensagem de texto do filho: "Um homem invadiu a escola. Estou bem, mas a situação é grave".
Michael Owens, que tem dois filhos que estudam na escola, disse que a apreensão dos pais era ainda maior devido à lembrança do ataque em Columbine. "É como um terremoto", disse ele.
Em 1999, dois estudantes armados atacaram uma escola na cidade vizinha de Columbine, matando 13 pessoas antes de cometerem suicídio.