O Departamento de Estado dos Estados Unidos emitiu no início deste mês um alerta de viagem para quem pretende ir à Europa.
O Departamento orienta que os cidadãos norte-americanos que viajam ao exterior estejam conscientes da ameaça de ataques terroristas, sejam extremamente vigilantes em shoppings, instalações governamentais, hotéis, restaurantes, locais de culto e aeroportos, todos listados como possíveis alvos de terroristas.
Sem citar uma ameaça específica, o Departamento fez o anúncio apontando para ataques terroristas recentes realizados pela Al-Qaeda e o Estado Islâmico (ISIS) no Reino Unido, Suécia, Rússia e França.
Autoridades também orientam e pedem que os viajantes verifiquem o site do Departamento de Estado para alertas e mensagens de segurança.
O incidente mais recente foi o da França há algumas semanas, quando, segundo a polícia de Paris, um extremista islâmico radical matou três policiais, matando um deles, ao longo da famosa avenida Champs-Elysees.
O aviso mencionou também o ataque em Londres, que aconteceu em março, quando um homem matou quatro pessoas e atacou uma multidão na Westminster Bridge.O atacante também apunhalou um policial antes de morrer.
O medo de ataques terroristas tem diminuído o número de viajantes para a Europa. Agentes de viagens disseram que tais alertas também podem abaixar os preços das passagens.
O alerta pede o cuidado redobrado nas ruas e menciona que "os terroristas persistem em empregar uma variedade de táticas, incluindo armas de fogo, explosivos, usando veículos como dispositivos e armas afiadas que são difíceis de detectar antes de um ataque".
Neste verão, para os americanos que viajarem para a Europa, o Departamento de Estado recomenda:
- Seguir as instruções das autoridades locais;
- Acompanhar as notícias das mídias e fontes de informação locais;
- Estar preparado para exames de segurança adicionais e interrupções inesperadas;
- Estar sempre em contato com a família ou as pessoas que vai visitar;
- Ter um plano de ação de emergência no local.
O alerta de viagem vai até 1º de setembro deste ano. O Departamento de Segurança dos EUA também afirma que compartilha rotineiramente informações com o serviço de inteligência europeu para possíveis ataques violentos.
