Apesar da diminuição da pobreza relatada, dezenas de milhões de americanos permanecem pobres pelos padrões oficiais, fato que os defensores da população pobre em todo o país estão trabalhando para combater por meio da organização comunitária, construção de movimentos e políticas aprimoradas.
Esse fato é apontado pela Fundação Marguerite Casey, que ajuda famílias de baixa renda por todo o país. Segundo a Fundação, um estudo recente mostrou que "seis em cada 10 americanos não têm US $ 1.000 em economia, portanto uma emergência financeira pode levar a dívidas, instabilidade ou pobreza".
Ainda, o Institute for Policy Studies, um "think tank" em Washington, D.C., se baseou em critérios revisados de pobreza para estimar que no ano de 2018 o número real de americanos pobres poderia chegar a 140 milhões de pessoas. Isso se traduz em uma taxa de pobreza de até 43%.
Renda familiar e
seguro-saúde
Os dados oficiais de pobreza relativos a 2018 indicam que há motivo de preocupação, apesar da recuperação relatada. A renda média familiar foi de US $ 63.179, estatisticamente a mesma de 2017. Ou seja, não houve ganho considerado.
Além disso, na saúde - um dos pontos que mais preocupa quem vive nos EUA - o número de americanos sem seguro-saúde somavam 27,5 milhões de pessoas em 2018, um aumento de quase 8% em relação a 2017, segundo a fundação.