O ex-mordomo do papa Bento 16, Paolo Gabriele, preso em maio do ano passado, durante uma investigação sobre o vazamento de documentos alegando corrupção no Vaticano, irá enfrentar julgamento por acusações de roubo qualificado. As informações são do “Estadão”.
Em um documento de 35 páginas sobre o caso que abalou a Santa Sé, o Vaticano também revelou que o mordomo tinha um cúmplice, um especialista em computação que trabalhava na burocracia do Vaticano. Identificado como Claudio Sciarpelletti, ele também irá responder pelas acusações de cumplicidade criminal.
Gabriele pode pegar até seis anos de prisão, mas a pena depende também de um possível perdão do papa. O Vaticano afirmou que o julgamento deve ocorrer somente depois de setembro.
O escândalo envergonhou o Vaticano ao expor as disputas internas da Igreja, principalmente entre prelados italianos. Após a prisão do mordomo, o Vaticano encontrou documentos e uma copiadora na casa dele, revelação que chocou a Santa Sé e entristeceu o pontífice.

