A U. S. Food and Drug Administration (FDA) recomendou novamente que os consumidores "não comam e descartem qualquer cereal Honey Smack da Kellogg" como parte de um surto de salmonela em curso relacionado ao popular produto de café da manhã.
Em comunicado divulgado na terça-feira, 4, a FDA informou que mais 30 pessoas ficaram doentes pelo surto de doenças causadas por salmonelas ligadas ao cereal Honey Smacks da Kellogg. Desde março, 130 pessoas ficaram doentes, embora o surto não tenha sido anunciado até junho.
A Flórida tem três casos confirmados. Delaware, Minnesota e Maine são os últimos estados a se juntarem à lista dos 36 onde doenças foram relatadas como parte do surto.
Os primeiros casos de doença pelo cereal começaram em 3 de março, e os indivíduos mais recentes começaram a se sentir mal em 2 de julho.
Os sintomas de infecção por salmonela incluem diarreia, febre e câimbras abdominais, geralmente começam de 12 a 72 horas após a exposição à bactéria e duram cerca de quatro a sete dias. Embora a maioria das pessoas melhore sem tratamento, alguns podem necessitar de hospitalização por causa de diarreia grave. Pelo menos 34 pessoas foram hospitalizadas por causa deste surto.
A salmonella também pode viajar do intestino para a corrente sanguínea e, finalmente, o resto do corpo. A morte é rara, mas pode ocorrer se a pessoa não for tratada rapidamente com antibióticos. Nenhuma morte foi relatada neste surto.
A FDA pediu aos consumidores que "verifiquem suas casas e joguem fora qualquer cereal Honey Smacks da Kellogg's" e varejistas para que descartem os lotes retirados por causa da possibilidade de contaminação por salmonela.
"Pessoas que ficaram recentemente doentes relatam ter comido o cereal Honey Smacks da Kellogg's que tinham em casa", disseram os Centros de Controle e Prevenção de Doenças em uma atualização sobre o surto na terça-feira, 4.
A FDA e o CDC continuam a aconselhar os consumidores a "não comer" e descartar qualquer cereal Honey Smacks da Kellogg's, independentemente do tamanho ou das datas de validade.
Se já comprados, os consumidores devem descartá-los ou retornar à local de compra para um reembolso. O FDA continua a coletar informações para determinar quaisquer fontes adicionais. O cereal foi recolhido em junho e não deve mais estar disponível para compra.
Além disso, a agência aconselhou o público a relatar qualquer venda do cereal ao Coordenador de Reclamações de Consumidores da FDA em sua área.
O CDC e o FDA continuam a trabalhar com autoridades de saúde estaduais e locais em todo o país para investigar a fonte da contaminação.
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