Os diretores do Federal Reserve (Fed, o BC americano) que fazem parte do Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto, equivalente ao Copom no Brasil) ainda vêem um “risco substancial” de que a inflação nos EUA não ceda.
E não descartam um novo aumento de juros, segundo a ata da reunião de setembro do comitê, divulgada nesta quarta-feira.
O comitê julgou ainda necessário citar mais uma vez tais riscos e fazer uma “referência explícita à possibilidade de um aperto adicional” na política de juros, diz a ata.
Segundo o documento, os membros do comitê julgaram apropriado afirmar que o crescimento econômico segue em ritmo de moderação.
“No entanto, em vista dos preços ainda altos da energia e de outras commodities e das elevadas taxas de utilização de recursos, bem como as recentes indicações de uma possível aceleração nos custos do trabalho, os membros continuaram a ver um risco substancial de que a inflação possa não declinar como previsto.”
O Fed interrompeu o ciclo de dois anos de altas consecutivas de juros, entre junho de 2004 e junho deste ano - período em que a taxa do Fed passou de 1% ao ano para 5,25%.