Após estrear no meio do campeonato, por indicação de Oswaldo de Oliveira, Fellype Gabriel, escalado como volante na final da Taça Rio, contra o Vasco – ocasião que deu o título ao seu time, Botafogo - esbanjou maturidade e eficiência.
Eleito melhor jogador do Carioca pelo técnico, o meia retribui carinho, mas, tímido, evita o rótulo. Segundo ele, o intenso contato com Oliveira no Japão, devolveu sua paixão pelo futebol.
Em Portugal e no Japão, o camisa 11 foi improvisado como volante, eventualmente. A facilidade para a função, garante, tem tudo a ver com o detalhismo dos orientais, que casou com sua postura.
“Tinha que dar a resposta em campo. Foi ele que me trouxe, mas não podia aceitar esse rótulo de protegido. E deu certo. Comecei fazendo o simples. A motivação foi maior por isso e pela questão de ter sido revelado pelo Flamengo”, conclui.