Testemunhas disseram à polícia que Adam Purinton, de 51 anos, atirou contra três pessoas num bar no Kansas, depois de ter gritado: "Fora do meu país". O crime aconteceu na última quarta-feira, 22, e vitimouo engenheiro indiano Srinivas Kuchibhotla que trabalhava na empresa Garmin, especializada em tecnologia de localização por satélite.
Purinton foi preso em Clinton, também no Estado de Missouri, a cerca de 120 quilômetros do local do crime, cinco horas depois de abrir-fogo. Ele disse a um garçom de uma rede de restaurantes que havia se envolvido em um tiroteio e foi acusado de homicídio e tentativa de homicídio.
O indiano, que não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital, estava acompanhado de outras duas pessoas que também foram baleadas: o engenheiro Alok Madasani, colega de trabalho de Kuchibhotla, e Ian Grillot, americano de 24 anos que tentou impedir o atirador.
O FBI não classificou o caso como crime de ódio, mas investiga se o assassinato teve motivação racial. Na Índia, o crime ganhou destaque na imprensa e gerou preocupação nos parentes de indianos que trabalham nos EUA.
Ministro do Exterior da Índia, Sushma Swaraj, disse nesta sexta-feira, 24, através de sua conta no Twitter: "Estou chocado com o incidente em Kansas que matou a Kuchibhotla Srinivas. Minhas sinceras condolências à família enlutada".
Com informações do The New York Times.
