O furacão John, de categoria 4 na escala Saffir-Simpson, que vai de 1 a 5, pode atingir cerca de 1.480 comunidades nos Estados de Michoacán, Colima e Jalisco, onde vivem aproximadamente 810 mil pessoas, informou nesta quinta-feira(31)as autoridades do México.
Através de uma nota à imprenssa, a secretaria de governo disse que devido à ameaça de John, considerado com índice de periculosidade "severo" as comunidades das regiões podem registrar "ventos fortes e chuvas severas".
Michoacán, Colima e Jalisco, que estão nas regiões oeste e noroeste do país, foram colocados e alerta "laranja", o mais alto no sistema de precaução mexicano.
Nesta quarta-feira, John era um furacão de categoria 4, mas caiu para a categoria 3 após seus ventos perderem força. Os ventos máximos causados por John chegam a 205 km/h.
Na manhã desta quinta-feira, John se situava a 150 quilômetros a oeste da cidade portuária de Manzanillo e se deslocava para o noroeste a 22 km/h, com ventos de até 205 km/h.
O furacão deve ganhar força nas próximas horas. O governo mexicano divulgou um alerta para um região de 640 quilômetros, da costa de Lazaro Cardenas até a comunidade pesqueira de San Blas, área que inclui a baía onde localiza-se o resort de Puerto Vallarta.
O furacão se move pela costa mexicana em direção ao noroeste, com velocidade de 26 quilômetros por hora, ventos de 215 km/h e rajadas de 260 km/h.
EUA
De acordo com os meteorologistas, John não deve chegar a costa dos Estados Unidos, já que as águas frias do Pacífico devem fazer o furacão perder força antes de chegar à Califórnia.
As autoridades do México também divulgou um alerta de furacão para partes da Baja Peninsula, que incluem o resort de Cabo San Lucas.
John pode causar ainda chuvas fortes ao longo da costa do sudoeste do México, onde há risco de inundações e deslizamentos de terra em áreas montanhosas.
Embora John não deva atingir o continente na Baja California, fortes chuvas e ventos estão previstos na região, segundo autoridades da Defesa Civil.
Ernesto
As costas dos Estados da Carolina do Norte e do Sul foram atingidas por fortes chuvas causadas pela tempestade tropical Ernesto nesta quinta-feira, causando risco de enchentes na região.
Ernesto, que perdeu força ontem ao se mover sobre a Flórida, tornando-se uma depressão tropical, fortaleceu-se nesta quinta-feira ao se delocar em direção ao Atlântico, voltando a ser uma tempestade tropical.
A previsão é que Ernesto volte a atingir o continente nesta quinta-feira ao longo da costa da Carolina do Sul, na região de Georgetown.
De lá, deve seguir para a Carolina do Norte.
Na manhã desta quinta-feira, o centro de Ernesto estava 274 km ao sul de Charleston, na Carolina do Sul, e se movia para o norte a cerca de 24 km/h. Os ventos causados pela tempestade chegam a 88 km/h, bem acima dos 24 km/h registrados horas antes.
Segundo os meteorologistas, Ernesto deve permanecer 18 horas sobre o oceano, podendo ganhar força, mas dificilmente se transformará em um furacão. Depois de atingir o continente, na região das Carolinas, Ernesto deve perder força rapidamente.