A Universidade de Harvard e o Massachusetts Institute of Technology (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) entraram com uma ação federal nesta quarta-feira, 8, contestando a decisão do governo Trump de impedir que estudantes internacionais fiquem nos EUA se eles fizerem aulas totalmente on-line neste outono.
A ação, movida no tribunal federal de Boston, visa impedir que as autoridades federais de imigração imponham a regra. As universidades sustentam que a diretiva viola a Lei de Procedimentos Administrativos porque os funcionários não ofereceram uma base razoável para justificar a política e porque o público não recebeu notificação para comentar sobre ela.
Em uma declaração, o Departamento de Estado dos EUA disse que, embora os estudantes internacionais sejam bem-vindos nos EUA, a política “oferece maior flexibilidade para que os estudantes não imigrantes continuem sua educação nos Estados Unidos, além de permitir um distanciamento social adequado nos campi abertos e em operação em todo o país."
De acordo com o jornal “The New York Times”, a medida foi interpretada como uma tentativa, por parte da Casa Branca, de pressionar as universidades a reabrir os campi.
A Imigração e a Alfândega dos EUA notificou as faculdades na segunda-feira, 6, de que estudantes internacionais serão obrigados a deixar os EUA ou a transferir para outra faculdade se suas escolas operarem totalmente on-line neste outono. Os novos vistos não serão emitidos para os alunos dessas escolas, e outros nas universidades que oferecem uma mistura de aulas on-line e presenciais serão impedidos de realizar todas as aulas on-line.
Afinal, como a medida de aulas presenciais vai afetar os estudantes internacionais nos EUA?

