Um homem chegou a instalar uma cerca elétrica bem próxima de um ponto de ônibus escolar no condado de Henrico, nos arredores de Richmond, na Virgínia.
O objetivo era manter as crianças longe do gramado de sua casa, disse Bryan Tucker às autoridades.
O proprietário disse que as placas de "Não Ultrapassar" que ele colocava em sua propriedade por anos não ajudaram e por isso resolveu instalar a cerca.
A cerca foi instalada na última terça-feira, 4, - justamente no primeiro dia de aula das escolas do condado. Segundo Tucker, ele estava cansado de ter problemas com crianças invadindo e cobrindo sua propriedade com lixo.
"Eles não respeitam a terra de outras pessoas", disse Tucker à WTVR, afiliada da CNN. "Eu pego lixo todos os dias."
Mesmo dando explicação, a atitude gerou controvérsia entre os pais e vizinhos, que consideraram perigosa a cerca tão próxima aos alunos e chamaram as autoridades.
James Mehfoud é dono de casas no bairro e disse que sentiu um "leve choque" quando tocou a cerca. "Eu entendo a preocupação dele. Eu só não acho que ele entendeu a preocupação dos vizinhos sobre seus filhos. Um deles poderia tocar a cerca e levar um choque", disse à WTVR.
A polícia e funcionários do condado inspecionaram a cerca e descobriram que a mesma estava realmente na parte da calçada que pertence ao condado e não no terreno do proprietário, que foi obrigado a retirá-la ainda na tarde de terça-feira - apenas algumas horas depois de tê-la colocado.
Ao jornal local WTVR, ele disse que só tirou porque realmente não estava no lugar certo.
A polícia do condado de Henrico disse que nenhuma acusação foi feita e os funcionários da prefeitura disseram que ele poderia colocar a cerca de volta ao longo da parte de sua propriedade, que fica a 18 metros de distância da rua.
De acordo com Tucker, ele espera que não precise fazer isso. "A mensagem foi dada, tenho certeza, para todo mundo", disse ele. “Alcancei o objetivo".
A cerca estava conectada a uma bateria movida a energia solar e ficava a uns trinta centímetros da rua.
Com informações da CNN.
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