Oficiais das agências de Operações de Execução e Remoção (ERO) e do U.S. Immigration and Customs Enforcement’s (ICE) prenderam 271 imigrantes, incluindo do Brasil, como parte de uma ação de fiscalização realizada de 18 a 22 de março em todo o estado da Flórida, Porto Rico e nas Ilhas Virgens dos EUA.
Em comunicado, a agência informou que as prisões ocorreram em 23 municípios da Flórida, incluindo 76 em Miami Dade, 65 em Broward, 27 em Duval, 17 em Palm Beach, 14 em Hillsborough, 10 em Orange, sete em Seminole, cinco em Manatee, cinco em Lee, quatro em Pinellas quatro em Brevard, três em Polk, três em Indian River, dois em Volusia, dois em Bay, dois em Martin, um em Escambia, um em Gadsden, um em Lake, um em Osceola, um em Sarasota, um em St. Lucie, uma em Suwannee, 11 em Porto Rico e sete nas Ilhas Virgens dos EUA.
Os presos são oriundos de 36 países, incluindo: Afeganistão, Albânia, Angola, Anguilla, Bahamas, Bósnia, Brasil, Birmânia, Camboja, Chile, Canadá, China, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Dominica, República Dominicana, Equador, El Salvador, Guatemala, Guiana, Haiti, Honduras, Hungria, Israel, Jamaica, Kuwait, México, Nicarágua, Panamá, Peru, Filipinas, Polônia, Espanha, Turquia e Reino Unido.
"O ICE continua com o compromisso de tornar nossas comunidades mais seguras, removendo ameaças à nossa segurança pública", disse Marc J. Moore, diretor do escritório de campo do ERO Miami Field Office, que supervisiona toda a Flórida, Porto Rico e as Ilhas Virgens dos EUA. “As comunidades em toda a Flórida e Porto Rico estão mais seguras hoje por causa do trabalho duro dos homens e mulheres da ERO.
Dos presos pelo ICE durante a operação, 99 tinham registros criminais que incluíam condenações por crimes graves ou violentos, como homicídio qualificado, tentativa de homicídio, homicídio por atropelamento, estupro, agressão agravada, tentativa de assalto, agressão, roubo, negligência infantil crueldade em relação a uma criança, violência doméstica, acusações de drogas como posse e tráfico, ofensas de armas, abuso de idosos, DUI (driver under influence), fraude, abrigar estrangeiros, entrada e reentrada ilegal nos Estados Unidos.
Durante a operação, o ERO recebeu o apoio das Investigações de Segurança Interna do ICE (HSI), da Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA e de outras agências policiais federais e locais, incluindo o Serviço de Segurança Diplomática do Departamento de Estado.
Dos presos, aqueles que têm ordens pendentes de deportação, ou que retornaram aos Estados Unidos ilegalmente após serem deportados, estão sujeitos à remoção imediata do país. As pessoas restantes estão sob custódia do ICE, aguardando uma audiência perante um juiz de imigração, ou pendentes de viagem para a remoção.